2030 e o darwinismo digital

Atualizado em 20/03/2024 - Publicado previamente em 26/04/2023

A indústria está passando por significativas transformações em todo o mundo, principalmente devido à digitalização da economia e da sociedade. As coisas estão mudando rapidamente e a pandemia acelerou ainda mais esse processo.

Algumas tendências que surgiram há alguns anos estão se transformando em super-tendências e, com base nelas, é possível prever como elas irão remodelar o setor dos seguros. As seguradoras do futuro não são apenas as que seguiram apenas as tendências para a digitalização, mas também as que repensaram radicalmente e agiram de forma evolutiva – até mesmo revolucionária! – para se adaptarem ao novo ambiente. Podemos chamar esse fenômeno de “darwinismo digital”.

Um estudo da McKinsey & Company revelou que, se o setor de seguros desejar permanecer competitivo nos próximos anos, precisará se adaptar e seguir tendências digitais e comportamentais que transformarão o setor de seguros até 2030.  É que veremos no texto a seguir.

Conectividade

Estima-se que, em 2020, havia em média, quatro dispositivos conectados à internet por pessoa. Esse número não para de crescer, devendo chegar a 75,44 bilhões de conexões até 2025.

De acordo com o já mencionado estudo da McKinsey, veremos cada vez mais um aumento da conectividade entre as pessoas e, é claro, entre máquinas e equipamentos (como carros, aplicativos de saúde, assistentes domésticos, smartphones, relógios inteligentes etc.).

O resultado dessa avalanche de novos dados criados por esses dispositivos permitirá que as seguradoras conheçam mais profundamente seus clientes, resultando em novas categorias de produtos, preços mais personalizados e entrega de serviços cada vez mais em tempo real.

Dessa forma, os seguros do futuro, ao contrário dos produtos tradicionais, não apenas compensam as perdas, mas são projetados para serem mais ativos do que nunca na prevenção e na avaliação dos riscos em tempo real. Assim, sensores para edifícios residenciais ou comerciais, por exemplo, podem detectar e prevenir sinistros, como substâncias tóxicas, incêndios, gás, vazamentos de água ou roubos em tempo real.

Um toque personalizado

Grande parte dos indivíduos de hoje constroem suas identidades como bem entendem, e não de acordo com o que “se espera deles”. São grupos sociais construídos sobre ideologias, estilos de vida, preferências de consumo etc., que transcenderam classe, gênero, renda e localização geográfica.

As identidades das pessoas estão se afastando cada vez mais dos estereótipos e, portanto, os modelos de segmentação anteriores tornaram-se obsoletos, pois as categorias de consumo de hoje não são mais definidas por meras características demográficas.

Soma-se a isso o fato de que, em 2030, metade da população será composta pelas gerações Y e Z, ou seja, todas nascidas após 1997 – são nativos digitais que exigem interações em tempo real. Suas necessidades deverão ser equilibradas com a outra parte da população, eis que a geração X e os ”baby boomers” não compartilham das mesmas preferências por interações digitais.

Isso significa que as seguradoras devem estar adaptadas a essa realidade, abraçando a diversidade para uma melhor compreensão do seu mercado e estilo de vida de seus clientes. 

E isso será possível graças ao big data e à análise preditiva, permitindo que as seguradoras desenvolvam com sucesso novas abordagens e produtos inovadores.

Meio ambiente e práticas ESG’s

É fato: a expressão mudança climática não é mais uma palavra da moda, mas sim uma realidade a ser encarada. Diante dessa realidade, os consumidores serão cada vez mais exigentes quando se tratar de ESG, de maneira que diversos setores da sociedade deverão demonstrar um real senso de responsabilidade e compromisso com o meio ambiente.

Como via de consequência, as seguradoras do futuro devem contar – talvez de forma exclusiva – com ativos e investimentos sustentáveis. Empresas que não adotarem programas e ações ESG em seus produtos e serviços certamente estarão fora do mercado.

Automação e robótica

O relatório da McKinsey & Company aponta que, até 2025, os edifícios construídos em materiais impressos em 3-D serão comuns, e as seguradoras precisarão avaliar como esse desenvolvimento altera as avaliações de risco.

É verdade que o impacto da automação e da robótica não é homogêneo em todos os países. Porém, é fato que, em muitos casos essas tecnologias elevaram a economia geral e criaram ramos empregatícios, como no setor da construção civil, energias renováveis, gestão, entre outros, que compensaram os efeitos da automação.

A redução do tempo gasto em atividades repetitivas permitiu que as seguradoras investissem mais fortemente no relacionamento com os consumidores. A crescente presença de atividades automatizadas e da robótica mudará os grupos de risco, de forma que, também por esse motivo, as operadoras deverão se atentar para novos produtos.

Simbioses

A inteligência é baseada em quão eficiente uma espécie se tornou em fazer as coisas de que precisa para sobreviver”, disse Charles Darwin. O criador da Teoria da Evolução é categórico ao afirmar que, para sobreviver, é preciso se adaptar – e isso nunca foi tão verdadeiro no setor de seguros hoje em dia.

Diante de um mercado amplamente saturado, para oferecer um serviço relevante, as seguradoras precisarão não apenas avaliar os riscos e sua probabilidade de ocorrência, mas também desenvolver um bom conhecimento das necessidades e interesses dos clientes. Para tanto, não basta simplesmente surfar nas novas oportunidades que o mercado oferece e desenvolver produtos aos clientes por conta própria. Segundo um relatório da Cognizant, as seguradoras precisarão se tornar altamente eficazes em um novo modelo de parceria (uma simbiose, para usar o jargão da biologia).

Grandes empresas de tecnologia, que coletam um incontável número de dados de clientes por meio de seus portais e dispositivos, são capazes de definir perfis precisos e prever comportamentos. Portanto, eles estão em uma posição privilegiada para essas parcerias, oferecendo serviços personalizados diretos.

Como se vê, o mercado segurador está passando por importantes mudanças e, nesse novo contexto, a Avita se destaca.

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Fontes:

https://www.mckinsey.com/industries/financial-services/our-insights/insurance-2030-the-impact-of-ai-on-the-future-of-insurance

https://findstack.com/internet-of-things-statistics/

https://www.pwc.co.uk/industries/power-utilities/insights/connected-home.html

https://www.cognizant.com/us/en/industries/insurance-digital-transformation