A transformação digital no mercado de seguros chegará a uma nova etapa em dezembro desse ano, quando entra em vigor a primeira fase do sistema de compartilhamento de dados da indústria, conhecido como Open Insurance.
Segundo a Superintendência de Seguros Privados, o Open Insurance, ou Sistema de Seguros Aberto, é a possibilidade de consumidores de produtos e serviços de seguros, previdência complementar aberta e capitalização permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes sociedades credenciadas pela Susep, de forma segura, ágil, precisa e conveniente.
E, assim como o Open Banking, o Open Insurance será implementado em fases, permitindo que o setor se organize e se adapte às mudanças.
Estes projetos de inovação nos setores de seguros, bancos e investimentos compõem o chamado Open Finance (sistema financeiro aberto), e têm o objetivo de aumentar a oferta de produtos e serviços ao consumidor, com preços mais competitivos.
Como vai funcionar o Open Insurance?
O Open Insurance se baseia em três elementos principais: open innovation, experiências digitais e novos modelos de negócios. Com isso, promove uma estratégia de inovação aberta a todas as empresas do mercado segurador que estejam interessadas em criar produtos mais eficientes, que atendam às necessidades dos clientes.
A primeira fase, com previsão de início em dezembro de 2021, contemplará o compartilhamento de dados públicos das empresas referentes a canais de atendimentos e produtos disponíveis; a segunda fase, prevista para começar em setembro de 2022, envolve o compartilhamento de dados pessoais, com a possibilidade de cadastro dos clientes e participantes; a terceira fase, por fim, prevê a efetivação dos serviços por meio do ecossistema, e tem início previsto para dezembro de 2022.
Fonte: SUSEP
Para mais detalhes sobre conceitos gerais e forma de implementação do projeto, bem como sobre as etapas, assista ao webinar realizado pela SUSEP:
Objetivos do Open Insurance
Nos termos da Resolução CNSP nº. 415/2021, da SUSEP, o Open Insurance tem o cliente como seu principal beneficiado, e busca facilitar a organização e o planejamento financeiro pessoal, promovendo a cidadania financeira.
Além disso, pretende tornar o compartilhamento padronizado de dados seguro, ágil, preciso e conveniente para os clientes, que terão ofertas mais personalizadas, segundo seu perfil.
Incentivar a inovação, aumentar a eficiência do mercado de seguros, promover a concorrência e ser interoperável com o Open Banking também constituem objetivos do Open Insurance, conforme prevê a SUSEP.
Insurtechs saem na frente
As insurtechs, enquanto empresas nascidas na era digital, já possuem uma estratégia customer centric. Por meio da análise de dados e de uma dedicação às demandas do consumidor moderno, são capazes de oferecer uma experiência exclusiva e personalizada para os clientes.
Assim, vão ao encontro dos objetivos do Open Insurance, que tem o cliente como foco principal dessa estratégia.
Com uma solução desenvolvida especialmente para o ecossistema de garantias, a Avita é um exemplo de insurtech que oferece aos seus clientes um serviço personalizado e de alto valor agregado.
A insurtech é pioneira no desenvolvimento de uma plataforma online de emissão automática, controle e gestão de seguro garantia e fiança locatícia. Atualmente, é a maior emissora de seguro garantia judicial do país, tendo mais de 150 grupos econômicos como clientes.
A Avita é parceira das empresas nesse processo de transformação do mercado de seguros.
Fontes:
https://openinsurance.susep.gov.br/
https://valor.globo.com/financas/noticia/2021/07/21/open-insurance-comeca-em-dezembro.ghtml
https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/open-insurance-vai-comecar-em-15-de-dezembro-diz-susep/
https://www.revistaapolice.com.br/2019/10/open-insurance-entenda-o-conceito-e-sua-aplicacao/