Durante anos, filmes e livros de ficção nos influenciaram a imaginar que a inteligência artificial mudaria a maneira como fazemos quase tudo. Hoje, essa previsão faz parte de nossa realidade. Indústrias do setor automotivo, agronegócio, saúde… todos estão cada vez mais dependentes dessa tecnologia. E o setor de seguros não é exceção.
Para permanecerem competitivas, as seguradoras precisarão adotar inteligência artificial em suas linhas de negócios.
De acordo com um levantamento da McKinsey, 10% a 55% das principais atividades desempenhadas por seguradoras – incluindo análise de sinistros, subscrição, finanças e operações de gestão – poderão ser automatizadas na próxima década. Isso significa que os profissionais de seguros precisarão se requalificar para terem sucesso.
Além disso, à medida que os consumidores se acostumam cada vez mais a serviços digitais rápidos e eficientes, esperam o mesmo de seus provedores de seguros. Pilhas de formulários para assinar e burocracias simplesmente não terão mais espaço no mercado.
Rumo ao seguro personalizado
A inteligência artificial possibilita que as seguradoras personalizem suas coberturas e tarifas. Para tanto, precisam ter acesso a dados confiáveis e precisos. Essas informações oferecem às empresas uma visão mais profunda de seus segurados e permitem que contextualizem comportamentos para tomar decisões mais adequadas.
Um estudo da Accenture revela que 80% dos clientes estão dispostos em fornecer às suas seguradoras dados adicionais se isso lhes resultar em benefícios, como preços mais baixos, ofertas e serviços personalizados no processamento de sinistros.
Melhorando as experiências do cliente
No passado, as seguradoras lutavam para desenvolver (e manter) um envolvimento contínuo e de longo prazo com o cliente. Isso se deve principalmente à falta de interação com os segurados.
Estima-se que cerca de 90% das seguradoras em todo o mundo não se comunicam com seus clientes nem uma vez por ano.
Felizmente, as novas tecnologias estão mudando o relacionamento com os segurados, permitindo um ciclo contínuo de interações. Isso vai muito além de um envio de aviso de renovação de sua apólice.
Atualmente, a inteligência artificial fornece orientações aos clientes, tornando-se cada vez mais difícil para eles diferenciar entre máquina e interação humana.
O levantamento feito pela Accenture, citado acima, revela que alguns clientes ainda preferem conversar pessoalmente com um consultor para transações mais complexas, como fazer uma reclamação de seguro. No entanto, três quartos dos entrevistados disseram que se sentem confortáveis em acessar informações sobre produtos e realizar transações padrão por meio de canais online guiados por inteligência artificial.
Oportunidades baseadas em inteligência artificial para seguros
Quando se trata de tecnologia, as seguradoras não são conhecidas por estarem na vanguarda da liderança em inovação. Pudera, pois uma enorme quantidade regulamentações combinada com milhares de dados de seus usuários torna o setor de seguros cauteloso na adoção de novas tecnologias. Mas, as coisas estão mudando.
Recentemente, a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) flexibilizou a regulamentação para ampliar a inovação no mercado de seguros, impulsionando a entrada e o crescimento de insurtechs no país. E essas startups empregam muita tecnologia em seus modelos de negócios…
As insurtechs vêm ao encontro dos desejos do mercado, trazendo produtos novos e disruptivos, reduzindo ineficiências e alcançando um número maior e mais diverso de clientes. Assim, vemos milhares de empresas buscando soluções à frente de seu tempo para transformarem a experiência de seus clientes-segurados, adeptos a um mercado cada vez mais virtual.
E esse cenário é muito promissor. Um estudo feito pela Accenture juntamente com a Frontier Economics revelou que a inteligência artificial aumentará de 10 a 40% a produtividade do trabalho em onze países ocidentais e no Japão até 2035. Se essa projeção otimista for verdadeira, o crescimento econômico provavelmente dobrará até essa data.
Considerando o cenário atual, os produtos e serviços baseados em inteligência artificial incluirão cobertura de seguro para carros inteligentes sem motorista, sensores e fábricas inteligentes, além de cobertura para crimes cibernéticos. Além disso, será ferramenta fundamental na análise de sinistros, gerenciamento de ativos, cálculo de risco e prevenção.
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